FAQ

Perguntas Frequentes.

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O Leitíssimo e suas características.​

A legislação brasileira eliminou a definição de leites tipo B e C em 2012, restando hoje apenas o tipo A. Para se produzir leite tipo A, a legislação brasileira determina o total confinamento do gado. Na Leitíssimo acreditamos que o natural é ter animais vivendo e se alimentando no pasto. Achamos que o sistema de confinamento não é natural para bovinos, sem mencionar que o leite de sistemas de confinamento é menos “rico”, menos cremoso e contem menos nutrientes (menos vitamina A e menos proteína, por exemplo) que o leite produzido em sistema a pasto.

O Leitíssimo, mesmo de antes de ser processado, tem qualidade microbiológica igual à do leite cru tipo A. 

O Leitíssimo é processado e levado ao consumidor por meio do processo UHT. E é comercializado nas versões Integral, Desnatado e Baixa Lactose.

Desenvolvemos um sistema e processo únicos para produzir leite com características de pasteurizado, mas com a conveniência de armazenagem sem refrigeração e validade de seis meses. Desta forma, evitamos os problemas da cadeia do frio, mas, ao mesmo tempo, conseguimos entregar aos nossos consumidores um leite rico e saboroso.

Nosso leite cru é de altíssima qualidade. É retirado em ordenhas mecanizadas que usam a melhor tecnologia disponível no mundo, maximizando a higiene do leite. O leite passa por refrigeração instantânea e cai no tanque de armazenamento já a 3-5 graus de temperatura.  A baixa temperatura inviabiliza o desenvolvimento de bactérias. O leite não sofre degradação microbiológica no caminho até a nossa fábrica, pois o Leitíssimo é engarrafado logo depois da ordenha na própria Fazenda Leitíssimo. Esta agilidade, somada à alta qualidade do leite cru, permite aplicar somente um suave processamento térmico na fábrica. O processo mais suave é fundamental para a preservação dos sabores naturais do leite.

Porque para não o usar Citrato de Sódio teríamos que submeter o nosso leite a uma exposição prolongada ao calor antes do processo UHT, o que faria com que as proteínas do leite ficassem “desnaturadas”. Isso, para algumas pessoas, dificultaria a digestão podendo gerar desconforto etc. Além da “desnaturação” comprometer por exemplo; o sabor e o valor nutricional do leite.O Citrato de Sódio é um componente natural do leite. O qual adicionarmos em uma baixíssima quantidade para permitir que ele atue como estabilizante para manter as proteínas estáveis durante o processo térmico usado para se fazer leite UHT (Ultra Heat Treatment), mantendo-se a homogeneidade do produto. Ele não têm a função de conservante. O leite UHT Leitíssimo não tem conservantes, nem precisa ter. O processo UHT é o que garante a sua durabilidade por até seis meses com a embalagem fechada.

O Leite naturalmente contém citrato na concentração média de 1,60 g por kg (com variação entre 1,32 g/kg e 2,08 g/kg) e sódio na concentração média de 0,46 g por kg (com variação entre 0,39 g/kg e 0,64 g/kg) (Fonte: Dairy Chemistry and Physics, Walstra & Jenness). Na produção de leite UHT, Leitíssimo utiliza no máximo 1,00 g de citrato de sódio por kg de leite. Essa quantidade é equivalente a 0,74 g de citrato/kg de leite e a 0,26 g de sódio/kg de leite, ou seja, similar à variação natural desses componentes no leite in natura.

Vários estabilizantes são permitidos pelo MAPA, a Leitíssimo, pelas razões acima referidas optou por usar estabilizante, e optou por somente usar o citrato de sódio porque ele naturalmente já é um componente do leite.

Leitíssimo utiliza muitos dos princípios de produção orgânica, mas optamos por um sistema de produção a pasto que não pode ser classificado como orgânico devido ao uso de fertilizante mineral por exemplo. O resultado do “trade-off” que fizemos é mais leite por hectare de pasto que em um sistema orgânico; por outro lado, com isso, temos mais área de preservação – mais de 75% da fazenda é reserva permanente com corredores ecológicos – e, ao mesmo tempo, menos efeito estufa por litro de leite produzido do que produção orgânica, devido à maior produção por vaca, ou seja, por quilo de metano que ela produz.

Durante muito tempo a produção de leite orgânico tentou encontrar um tratamento eficaz para mastite sem o uso de antibióticos. No entanto, essa solução eficaz nunca foi encontrada. Por esse motivo, finalmente a produção orgânica também passou a permitir o uso de antibioticos para o tratamento de mastite. Na Leitíssimo, separamos o animal do resto do rebanho (e da produção de leite) e usamos um antibiótico para rapidamente tratar casos de mastite.

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O processo UHT da Leitíssimo é suave por conta da alta qualidade do nosso leite cru.​

Nosso leite é UHT (Ultra Heat Treatment), ou longa vida. O leite é aquecido até 141 graus Celsius durante quatro segundos. A esta temperatura, o leite é esterilizado (bactéria 100% eliminada). Por isso, ele não se estraga na prateleira, mesmo sem refrigeração. Todos os leites UHT seguem mais ou menos este processo. A diferença do Leitíssimo é que fazemos o tratamento térmico de uma forma mais suave, que preserva melhor os sabores naturais do leite. A utilização de um “processo mais suave” só é possível porque trabalhamos exclusivamente com nosso leite, de altíssima qualidade. Garantimos que o Leitíssimo é 100% leite de vaca (nossas vacas!), conforme o rótulo, sem conservantes, sem adulteração! Há muitos estudos mostrando que a perda de nutrientes que ocorre durante o processo de UHT suave (aquecimento indireto, como fazemos no Leitíssimo) não é significativamente maior que aquela que ocorre durante o processo da pasteurização. Os dois processos reduzem a quantidade de bactéria no leite (99,999% para UHT e 99,0% para pasteurização).

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O impacto do processo UHT na qualidade dos principais componentes do leite.

Os carboidratos no leite, principalmente a lactose, são relativamente estáveis sob o efeito de calor. Com muito aquecimento, pode ocorrer reação de Maillard, que produz as cores típicas de caramelo, no caso de doce de leite, por exemplo. Mas os efeitos sobre o valor nutricional são desprezíveis.

Por meio do tratamento térmico do processo UHT as proteínas de leite, caseína (80%) e proteína de soro (20%), são praticamente estáveis durante o processo de pasteurização. O tratamento UHT desnatura as proteínas do soro em graus variáveis. A maioria dos aminoácidos não são afetados por qualquer um dos diferentes tratamentos térmicos. No entanto, uma ligeira perda no teor de lisina (1-2% para leite pasteurizado e 3-4 % para leite UHT) pode ser registrada. Mais uma vez, a magnitude desta perda depende da severidade do tratamento térmico ao longo do processamento do leite. 

Por meio do tratamento térmico do processo UHT a gordura do leite também é bastante estável ao calor. Não acontecem alterações significativas na composição por curta ebulição e pasteurização. Alguns relatórios indicam um ligeiro efeito sobre os ácidos graxos não-saturados a partir tanto do tratamento UHT quanto de retorta: eles perdem algumas das ligações duplas. Do ponto de vista nutricional, esta mudança é considerada insignificante.

Por meio do tratamento térmico do processo UHT os minerais do leite são pouco afetados pelo calor. O teor de solúveis cálcio e fosfato pode diminuir ligeiramente, uma mudança que não é significativa para o valor nutricional. Tratamento térmico não tem impacto sobre outros minerais.

O tratamento térmico do processo UHT do leite e as Vitaminas.

O Leite fornece um grande número de vitaminas que são essenciais, não somente para o desenvolvimento de bezerros, mas também necessária para satisfazer as necessidades nutricionais de humanos.

As opiniões divergem consideravelmente sobre o consumo necessário de vitaminas para o ser humano adulto. O leite deve ser considerado como uma fonte importante de algumas vitaminas, especialmente B2 e B12, bem como a vitamina A, B1, ácido fólico e ácido pantatênico. Variações descritas na necessidade estimada são 2-30 mg de vitamina E (tocoferol), 0,5-7,0 mg de B6 (piridoxina) e 0,5-5ug de B12 (cobalamina) por dia.

Algumas vitaminas são afetadas pelo aquecimento; a magnitude da perda depende da severidade do tratamento térmico aplicado.

Vitaminas lipossolúveis em gordura do leite são a vitamina A (azerophthol e caroteno), vitamina D (calciferol) e vitamina E (tocoferol). Os valores presenciais dependem do teor de gordura do leite. No caso de vitamina A, o leite produzido por vacas que se alimentam de pasto fresco tem um nível até 5 vezes maior que leite de vacas confinadas. A vitamina A é essencialmente inalterada pela pasteurização e tratamento UHT.

A vitamina D é ligeiramente afetada pelo aquecimento do leite; a perda depende da severidade do tratamento térmico.

A vitamina E é considerada estável em todos os procedimentos de processamento de calor aplicados comercialmente.

As vitaminas presentes no leite que são solúveis em água são as vitaminas do complexo B, vitamina C, ácido fólico, biotina e ácido nicotínico. O complexo de vitamina B é composto por uma série de vitaminas de sensibilidade variáveis aos diferentes tratamentos térmicos.

A vitamina C, ácido ascórbico e ácido-ascórbico di-hidrato são sensíveis ao calor. À medida que a severidade do tratamento térmico aumenta, mais e mais de vitamina C é perdida. Mas é importante destacar também que o leite não é uma fonte importante de vitamina C. Por exemplo, um copo de 200 ml de leite contém a mesma quantidade de vitamina C de 12 ml de suco de laranja. Ou seja, a perda que existe não afeta o valor nutritivo do leite.

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O Leitíssimo como ingrediente.

O Leitíssimo tem muito mais proteína. A qualidade e quantidade da proteína, somadas ao processo suave de UHT é o que permite obter uma espuma “rica” e densa. E é por esse motivo que o Leitíssimo é amplamente usado em cafeterias (e por consumidores) por todo o Brasil para, por exemplo, facilmente fazer Cappuccinos.

Com o leite Leitíssimo é possível fazer produtos fermentados/coalhadas excelentes, como iogurte, coalhada e kefir.

A qualidade do Leitíssimo impacta diretamente na qualidade dos derivados. O sabor do Leitíssimo, claramente ajuda muito. Mas é a qualidade e quantidade da proteína que fazem o iogurte e a coalhada ficarem com aquela textura consistente e deliciosa. 

Na fermentação ou acidificação (caso do uso de suco de limão na fabricação de coalhada), as proteínas são desnaturadas, se precipitam, e formam um gel consistente que reconhecemos como iogurte. Quanto mais proteína tem, e quanto melhor a qualidade daquela proteína, mais firme e saboroso vai ser o produto. 

Leitíssimo tem 20% mais proteína que qualquer outro leite no mercado, devido ao tipo de vaca que criamos. 100% de nossa genética vem da Nova Zelândia, onde os animais foram selecionados durante 100 anos para produzir leite com mais proteína. 

A qualidade da proteína impacta muito na qualidade do derivado. Leite de baixa qualidade tem alta contaminação de bactéria. Essas bactérias comem as proteínas, cortando as moléculas grandes da proteína intacta em fragmentos menores. Esses fragmentos não têm a mesma capacidade de produzir iogurte que uma proteína intacta, o que torna o iogurte líquido ou pastoso.  O leite Leitíssimo é de alta qualidade e sofre muito pouco degradação microbiológica. Por isso Leitíssimo faz iogurte, coalhada e kefir tão bons. 

Muitas pessoas fazem iogurte com Leitíssimo, até a nossa subsidiária Delicari. Para fazer iogurte com Leitíssimo, recomendamos que aqueça o leite a 90°C durante 5 minutos; na sequência, o resfrie até 44°C e, somente depois de chegar a esta temperatura, agregue um fermento ou pote de iogurte de boa qualidade. 

É preciso manter a temperatura ao redor de 43°C, e a melhor maneira para fazer isso é colocar o pote com leite e fermento dentro de um isopor. Se a temperatura de fermentação ficar abaixo de 39°C, a fermentação não vai produzir um iogurte de consistência firme, e se a temperatura ultrapassar 47°C, vai produzir um iogurte granulado. Por isto, recomendamos usar um termômetro para controlar o processo.

Normalmente demora 8 horas para se completar a fermentação.

Para fazer um iogurte ainda mais denso, pode se colocar o iogurte numa tela fina para drenar um pouco de soro. Assim se faz iogurte grego natural (sem precisar usar espessantes, gomas ou amidos).

Produzimos o Creme Leitíssimo UHT homogeneizado com 20% de gordura sem espessantes, gomas, amidos ou conservantes. Esse creme é excelente para preparar molhos italianos e franceses e é utilizado por muitos clientes de Food Service em diversos produtos desde ganache até recheios. Mas o nosso creme, infelizmente, não é apropriado para se fazer Chantilly! Para essa aplicação, o melhor creme seria algo com cerca de 40% de gordura e não-homogeneizado.

O Creme de Leite VERDADEIRO é liquido! 

No mundo do leite, o Creme de Leite é um dos “componentes” mais caros. E o creme de leite só deixa de ser líquido por meio da adição de espessantes, gomas, amidos, conservantes etc. Estes ingredientes adicionados maximizam produtividade e/ou rentabilidade. É muito fácil de entender a “densidade” ou “grossura” de vários cremes leite – basta olhar a lista de ingredientes que está no rótulo e se surpreender.

O creme de leite Leitíssimo não tem espessantes, gomas, amidos e conservantes. O sabor e textura são inigualáveis. E este sabor e textura colaboram para o sucesso das suas receitas. Não é à toa que muitos dos melhores restaurantes, panificadoras e sorveterias já estão usando creme de Leitíssimo nas suas formulações.

O Creme de Leite de VERDADE não é grosso ou espesso. A sua viscosidade natural se aproxima à do leite.

Ele só deixa de ser líquido por meio da adição de espessantes, gomas, amidos, conservantes etc. Estes ingredientes adicionados maximizam produtividade e/ou rentabilidade. Assim, é muito fácil entender a “densidade” ou “grossura” de vários cremes leite – basta olhar a lista de ingredientes que está no rótulo para se surpreender.

O creme de leite Leitíssimo não tem espessantes, gomas, amidos e conservantes. O sabor e textura do Leitíssimo são inigualáveis. E este sabor e textura enriquecem as suas receitas. Receitas com creme de leite de verdade ficam melhores porque não há espessantes para interferir nos resultados e destruir texturas. Não é à toa que muitos dos melhores restaurantes, panificadoras e sorveterias já estão usando creme de Leitíssimo nas suas formulações.

Por conta do processo UHT, não recomendamos usar Leitíssimo ou qualquer leite UHT para a produção de queijo. As proteínas que fazem o queijo não funcionam da mesma forma que as do leite cru ou do leite pasteurizado.

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As embalagens do Leitíssimo.

Infelizmente, não existe uma solução perfeita de embalagem, mas investimos muito tempo para chegarmos a uma embalagem segura, conveniente, e com menos impacto ambiental que outras opções.

Vidro tem muitas desvantagens. Por ser 40% mais pesado que o plástico, aumenta o consumo de petróleo (diesel) gasto para o transporte do leite, para a coleta de garrafas vazias e retorno à fábrica, na produção de químicos para lavagem e também na geração de calor para lavagem.

Além disso na produção inicial da garrafa de vidro, muito mais gás de efeito estufa é liberado. Por exemplo, na fabricação de uma garrafa de vidro para um litro de leite, 555 g de CO2 equivalente são liberados, enquanto uma garrafa plástica gera 60 g de CO2. Na reciclagem de vidro, pode ter um “crédito” de CO2 de 300 g (excluindo as emissões de transporte de garrafas para o ponto de reciclagem), mas, mesmo assim, as emissões ainda estão bem piores.

Outra alternativa que estudamos foi a caixinha Tetra, mas essa embalagem é muito difícil de ser reciclada, já que tem sete camadas de três materiais (plástico, celulose e alumínio), todas juntas. Para separar dois dos três tipos de material (metal e plástico), é preciso uma tecnologia de plasma, o que é muito caro. Temos conhecimento de apenas uma fábrica de reciclagem de Tetra no Brasil (em Piracicaba-SP), e como fica longe de muitos consumidores, falta incentivo para as cooperativas reciclarem as embalagens pois eles não ganham dinheiro com a atividade.

Para quem quiser minimizar o impacto ambiental, temos sachês plásticos de Leitíssimo (1 litro) como opção, que pesam somente 8 g (75% menos que a garrafa) e produz somente 15 g de CO2 equivalente na fabricação. Vendemos esse formato na Bahia, Distrito Federal, Pernambuco e para Food Service em vários estados.

Por essas razões, achamos que a garrafa PET é uma escolha melhor para o ambiente, além do que introduzimos novos equipamentos para produzir o sachê.

O plástico é uma solução versátil e conveniente que precisa ser gerenciada com responsabilidade compartilhada entre a indústria e o consumidor. Para se ter uma ideia, para cada 2.500 kg de plástico PET usado no Brasil, a Leitíssimo usa somente 1 kg. Não temos escala para operar um esquema de reciclagem independente, mas fizemos um produto altamente reciclável para o consumidor poder fazer sua parte.  

Encorajamos as pessoas a serem corresponsáveis e a criarem ações de apoio, como RRR (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) em seus municípios, e seguir os exemplos que têm sido implementados. Esperamos que você possa inspirar seu governo local a implementar programas em sua região. Precisamos trabalhar juntos para melhorar a reciclagem de embalagens.

O Leitíssimo em sachê é o mesmo leite da garrafinha! Mesma qualidade. Mesma vida útil. Somente a embalagem é diferente.

A garrafa é uma embalagem maravilhosa, mas, em certas aplicações, não é a melhor solução.

A alternativa do sachê foi pensada para reduzir o resíduo gerado pelas empresas que usam nosso produto nas suas preparações, como cafés, sorveterias, gelaterias, restaurantes e food service em geral. Devido à grande utilização, o lixo gerado é menor com o uso da embalagem em sachê, que usa 75% menos plástico que a garrafa. Consequentemente, o custo do produto diminui também.

Com custo menor, o formato sachê é interessante para consumo em casa também. De fato, esse formato está ganhando muito espaço.

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Outras questões sobre o Leitíssimo.

O Leite de vaca não deve ser usado para alimentar crianças menores de 1 (um) ano de idade, a não ser por indicação expressa de medico ou nutricionista. O aleitamento materno evita infecções e alergias e deve ser mantido até a criança completar 2 (dois) anos de idade ou mais.

O Leitíssimo Desnatado foi desenvolvido para pessoas que optam por consumir menos gordura em sua dieta. Utilizamos o mesmo leite de Leitíssimo Integral, porém o Desnatado passa por uma separadora que retira o creme antes de ser engarrafado, no mesmo processo suave de todos os leites Leitíssimo. A genética das nossas vacas e a dieta baseada em pasto, produzem um leite que naturalmente contem até 20% mais proteínas que outros leites. O resultado é um leite desnatado mais rico em sabor e melhor para quem quer mais proteína na dieta.

O Leitíssimo Zero Lactose foi criado pensando nas pessoas que têm intolerância à lactose, também conhecida como “deficiência de lactase”, que é a incapacidade do corpo de digerir lactose – um tipo de açúcar encontrado no leite e em derivados lácteos. Alguns estudos sugerem que até 47% da população brasileira tem algum grau de intolerância à lactose. Alguns termos para ficar mais fácil de entender: -Lactose: um tipo de açúcar presente no leite. É um dissacarídeo, formada por dois açúcares simples; glicose e galactose. -Lactase: Enzima que realiza a hidrólise (quebra, divisão) da molécula de Lactose, transformando-a em duas moléculas menores; glicose e galactose. Nosso corpo não consegue absorver lactose diretamente do sistema digestivo para o sistema sanguíneo, sem primeiramente quebrar a lactose, através da enzima lactase, nos seus componentes, glicose e galactose. Se faltar a enzima lactase, como acontece nas pessoas com intolerância à lactose, a lactose passa intacta do estômago para os intestinos. Nos intestinos, ele começa a fermentar, causando gases, dores e mal-estar. Para produzir Leitíssimo Zero Lactose, adicionamos Lactase ao leite cru para transformar a lactose em glicose e galactose antes do processamento a que todos os leites Leitíssimo são submetidos. A enzima lactase é inativada durante o processo. Às vezes, o Leitíssimo Zero Lactose apresenta uma cor mais rosado/marrom. Essa cor é o resultado da reação Maillard, a mesma responsável pela caramelização. Como a glicose e a galactose são mais reativas à reação Maillard que a lactose, o leite Zero Lactose tende a apresentar uma cor diferente do Leitíssimo Integral. Isso é normal e o leite continua próprio para o consumo. O leite sem lactose também tem sabor adocicado, que se explica pela presença de glicose e galactose, açúcares mais doces que a própria lactose. Isso não significa que o Leitíssimo Zero lactose tenha mais carboidrato (açúcares) que o leite integral. Ele só se torna mais perceptível ao paladar.

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A produção de leite na Fazenda.

Somatotropina bovina recombinante (também conhecido como rbST, rbGH ou hormônio do crescimento artificial) é um hormônio comercializado originalmente com o nome POSILAC pela Monsanto e mais recente pela Eli Lilly. Quando injetado numa vaca, o hormônio propicia o aumento da produção de leite, além do que seria determinado por sua natureza. Isto estressa o animal e o deixa mais suscetível à mastite, entre outros problemas que comprometem a saúde e a qualidade de vida. Por essa razão, e devido às incertezas sobre os efeitos do leite produzido com somatotropina em humanos, o uso do rbST não é permitido na União Europeia, Nova Zelândia, Austrália, Japão, Canadá, Israel e Argentina.

Atualmente, a somatotropina no Brasil é permitida e amplamente utilizada, especialmente em operações com confinamento. Também é permitida nos Estados Unidos, mas, neste país, por pressão da opinião pública, muito laticínios já exigem leite produzido de vacas livres do uso de somatotropina (rbST-free).

A política do grupo Leitíssimo é que nunca iremos utilizar rbST.

Usamos o melhor da ciência e da medicina moderna para cuidar de nossos animais. E, com esse comprometimento evitamos o uso de antibióticos tanto quanto possível, mas existem casos onde o uso de antibióticos é sim necessário. Especialmente quanto evitam o sofrimento do animal e preservam a sua vida. Comparamos o uso de antibióticos nas nossas vacas como o uso em nossos filhos. Quando nossos filhos estão realmente doentes, é necessário resolver o problema de forma 100% efetiva.

Quando uma vaca precisa de tratamento com antibióticos, ela fica fora do rebanho até a conclusão do tratamento e até à comprovação de que seu leite não tem mais traços do medicamento. 

Quando o leite vem do pasto e chega à fábrica, ele passa por testes de alta sensibilidade para detectar a presença antibióticos. Se for detectada a presença de antibióticos (um erro grave e raríssimo) todo o leite desse tanque é jogado fora. Desta forma, podemos garantir que Leitíssimo nunca contém traços de antibióticos.

A ordenha é realizada duas vezes ao dia, e os horários de ordenha são entre as  6h00 às 8h30 e entre as 14h00 às 16h30. Antes de serem ordenhadas, as vacas passam por uma ducha de aspersão de água na sala de espera durante 40 minutos. Esse processo as refresca, lhes proporcionando maior conforto. Em seguida, as vacas são ordenhadas. A ordenha em si dura 8 minutos para cada vaca. Utilizamos alta tecnologia que promove bem-estar do animal e preservação das propriedades do leite. O procedimento é rápido e eficiente, minimizando o tempo de espera de cada animal. As salas são cobertas e abertas para a paisagem. E ficam no centro de cada pasto para otimizar o deslocamento até à ordenha e o retorno dos animais ao pasto. 

Após a ordenha todos os animais recebem à saída um pouco de ração formulada de acordo com suas necessidades fisiológicas (o que simultaneamente funciona como uma espécie de “sobremesa”, uma vez que elas adoram!). O objetivo é suplementar e equilibrar a nutrição que vem do pasto – energia, proteína e minerais – otimizando a saúde e o bem estar de cada animal.

Logo após o nascimento, as bezerras são levadas para uma espécie de “berçário” (um curral especial) protegido dos elementos para monitorar e cuidar de perto do seu adequado desenvolvimento nos primeiros dias. E nesta fase inicial a raça KiwiCross é muito sensível. É necessário garantir que cada bezerra receba colostro suficiente para suas necessidades, esteja livre de qualquer doença, parasitas ou incomodada por moscas etc. Os seus primeiros dias são monitorados de perto.

A raça KiwiCross adulta na Leitíssimo – devido à disponibilidade permanente de pasto abundante e rico em nutrientes, e, sem necessidade de evitar predadores, percorrer longas distancias em busca de água ou alimentação adequada – acaba por produzir muito mais leite do que as bezerras têm capacidade de consumir. O excesso desse leite é o que permite a comercialização do Leitíssimo. 

Na Leitíssimo, as bezerras após 10 dias já começam a passar tempo nas pastagens para gradualmente desenvolver o seu rúmen, explorar o pasto e se socializarem. Após 90 dias, naturalmente termina o período de amamentação das novilhas. E a partir dessa altura elas se desenvolvem naturalmente se alimentando no pasto.

Geralmente por volta dos 15 meses de idade as vacas ficam prenhas pela primeira vez.

As vacas na fazenda Leitíssimo, por viverem e se alimentarem naturalmente no pasto, vivem praticamente o dobro do que vivem as vacas em sistema de confinamento. Conosco a vida produtiva de uma vaca é de 5 a 6 lactações. Nos sistemas de confinamento a média é de mais ou menos 3 lactações. A nossa expectativa de vida produtiva maior foi alcançada por meio da excelente genética dos nossos animais, somada à tranquilidade e qualidade de vida no pasto, livres e bem cuidados. Sem passarem por todo o stress do sistema de confinamento. 

A tudo isto se soma o facto de as nossas vacas produzirem leite sem serem forçadas a fazê-lo por meio do uso de hormônios, como é típico em fazendas de confinamento. Comparativamente, as nossas vacas produzem menos leite por dia, mas produzem um leite melhor e vivem praticamente o dobro.

Mais de 50% das vacas que chegam ao fim de sua vida produtiva em nosso sistema são vendidas para outros produtores de leite (que apresentam grande interesse por nossas vacas). O restante vendemos para um frigorífico. Infelizmente, não temos como manter os animais “aposentados” na fazenda. Isso aumentaria muito o risco sanitário e o custo econômico para adequadamente controlar esse risco sanitário, que seria crescente à medida que o número de animais fosse aumentando. O monitoramento e manutenção dos padrões de saúde desses animais custaria tanto que elevaria o custo de venda do nosso produto a preços insustentáveis.

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Pessoas, Educação e Ecologia na Fazenda.

As pessoas são um pilar fundamental da Leitíssimo. Dia após dia a nossa equipe, presente e capaz cuida do rebanho, do pasto, tira leite, processa leite, coordena distribuição e faz toda a manutenção da fazenda e da fábrica.

A maioria dos nossos funcionários é habitante da própria região. Muitos deles vivem na fazenda, que conta hoje com mais de 35 casas e quatro alojamentos, todos construídos pela Leitíssimo.

Já nos primeiros anos do “projeto”, fundamos uma escola de educação infantil, oficializada e homologada pela prefeitura de Jaborandi. Assim, os funcionários podem morar na fazenda com suas famílias, sabendo que seus filhos têm um local apropriado com ensino de qualidade.

Promover educação faz parte dos valores de sustentabilidade da empresa, que busca oferecer oportunidades para o crescimento pessoal e profissional de seus funcionários. Ao longo do tempo o número de alunos na Escola Leitíssimo variou entre 9 a 15 alunos do 1º ao 9º ano. A escola mantém três professores, além de uma professora voluntária que dá aulas de inglês.

A Leitíssimo implementou um projeto de preservação do Cerrado, apoiando-se no conhecimento de vários biólogos e também de moradores locais. Corredores ecológicos foram planejados para conectar as reservas da fazenda Leitíssimo com as reservas de propriedades vizinhas. Foram também ampliadas as Áreas de Proteção Permanente (APP), obtendo-se uma área contínua de cerrado virgem ao longo do rio Formoso até o Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Esta continuidade de cerrado é importante porque permite a livre circulação dos animais em ampla área de seus ambientes naturais. Numa pesquisa conduzida na região, foram identificadas 44 espécies de anfíbios, 31 de répteis, 244 de aves e 56 de mamíferos, sendo nove delas ameaçadas de extinção, como o cervo do pantanal, o veado-campeiro, o tamanduá-bandeira, o lobo guará e a suçuarana.

Mais de 75% da fazenda é reserva permanente com corredores ecológicos. E 50% da área da fazenda é de vegetação nativa, incluindo Cerrado, Cerradão, Campo Sujo, Campo Limpo, Brejo e Brejão.

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento profissional não apenas de seus funcionários, a Leitíssimo recebe estudantes para estágios no campo e na fábrica. O estudante aprofunda seus conhecimentos práticos e teóricos, aumentando sua capacitação e chances de emprego ou de sucesso em empreendimento próprio.

Uma das caracteríticas da Leitíssimo é a estabilidade da sua equipe, com baixa rotatividade. Mesmo assim, sempre temos interesse em conhecer pessoas boas que queiram fazer parte da equipe Leitíssimo. Os interessados podem enviar seu currículo para sac@leitissimo.com.br, e se/quando surgir uma oportunidade compatível com o seu perfil, entraremos em contato.

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Visitas.

Em face da quantidade de pedidos de visita de estudantes, veterinários, agrônomos, industriais, gestores, ecologistas, fazendeiros e investidores de todo o Brasil. E, por não dispormos de equipe e nem infraestrutura para receber tantos visitantes de forma adequada, optamos por não realizar visitas à fazenda. Nem individualmente e nem em grupo. Desde já pedimos desculpas por frustrar eventuais expectativas. Esperamos que compreendam! Caso reste alguma dúvida, entre em contato conosco!
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